segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O recém-nascido I

 
Boa tarde, mamães!!!!
 
Assim como muitos falam, nos sentimos mais seguras com o segundo filho, em razão da bagagem que trazemos do primogênito.
 
Porém, uma criança é diferente da outra e, basta acontecer algo novo para bater aquele desespero de mãe de primeira viagem.
 
A Estela anda me trazendo algumas novidades, das quais nunca tinha ouvido falar e, dividirei com vocês aos poucos, até para servir de alerta.
 
Uma delas ocorreu logo após nossa alta da maternidade. Observei que saia sangue na fralda dela, mas não se tratava de fissura ou alguma alergia, cujo sangramento é verificado nas fezes do bebê (existem casos de sangue nas fezes do bebê - alimentado pelo leite materno -  que indicam intolerância a lactose ou glúten. Nesses casos, a mãe deve parar de beber leite de vaca e consumir alimentos que contenham glúten).
O sangramento advinha da vulva e se tratava de uma pequena menstruação, em razão dos meus hormônios, que passaram para ela. A secreção desaparece espontaneamente. Poderia até desenvolver mamas salientes, mas não foi o caso.
 
Com relação ao desenvolvimento do recém-nascido:
 
- O bebê ainda não possui rigidez muscular no pescoço, motivo pelo qual sua cabecinha cai, se não segurada, exigindo cuidados da mãe. Um estímulo importante é deitar o bebê de bruços (sempre com supervisão) para que ele force a cabeça para cima;
 
- O bebê fixa os olhos momentaneamente em um rosto, a uma distância não maior que 20 a 30 cm. A frequência cardíaca do bebê aumenta quando focaliza seu rosto, por isso, converse e sorria. O bebê responderá com movimentos corporais e labiais;
 
- A audição é mais aguçada do que a visão. O bebê reconhece a voz da mãe e do pai, por tê-las ouvido do útero;
 
- Responde com choro e sobressalto a ruídos fortes e repetidos. Aliás, o recém-nascido chora por qualquer motivo, sendo a única maneira de se expressar - frio, calor, fome, fralda suja, incômodo com gases, etc;
 
-  O recém-nascido tem o reflexo da sucção - sempre que algo entra em contato com sua boca, ele tende a abrir a boca e sugar e o reflexo de moro - ao se sentir inseguro, o bebê joga a cabeça para trás e estica braços e pernas;
 
Especial atenção:
 
- Ao umbigo, que deve ser limpo com álcool 70%, com um cotonete. Depois que o coto umbilical cai, é normal ainda sair um pouquinho de sangue.
 
- À posição do bebê para dormir. Como já foi dito aqui, a nova orientação pediátrica é deixar o bebê de barriga para cima. O ideal é que ele seja colocado em uma superfície inclinada (anti-refluxo).
Porém, a mãe deve ficar atenta na hipótese do bebê posicionar a cabeça apenas para o mesmo lado, eis que isso pode causar uma deformação na cabecinha.
Isso ocorre se o bebê tem o chamado "torcicolo congênito" ou simplesmente por assumir a posição que sempre ficou no útero.
Farei outro post só sobre isso, mas já chamo a atenção das mães para não abusarem do uso de cadeirinha e bebê conforto. Ademais, sempre devem variar a posição do bebê, ora de um lado, ora de outro.
 
Se você já observou que um lado da cabeça está maior que o outro, fique calma pois, até o fechamento da moleira o quadro pode ser revertido, mas quanto antes, melhor.
 
Posteriormente falarei mais sobre essa "deformação" denominada plagiocefalia posicional e seus tratamentos, além de outras peculiaridades do recém-nascido.
 
Beijos.
 
 
Foto: BBC Brasil
Referência: Stoppard, Miriam - Mães, pais e seus bebês. Ed. Marco Zero. 

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